quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Paranormal Activity 3 (2011)


Paranormal Activity 3 é filme de Domingo à tarde. Não, o Adam Sandler não entra. Eu explico: Paranornal Activity, no seu jeito tosco de VHS antiga (a parte 3 deste franchise do cagaço é uma prequela, passada nos anos 80 do século passado) é o típico filme que prefiro, para bem da minha saúde cardíaca, ver a um Domingo à tarde, com o sol a entrar pela frincha da cortina como que a dizer que está tudo bem e não vale a pena espernear muito no sofá porque nada disto é a sério (por oposição, e obviamente, à noite seria demasiado a sério). Paranormal Activity é uma espécie de Blair Witch Project dentro de casa: a maior parte das vezes está tudo bem, mas quando não está, a coisa consegue ser realmente sinistra (e isto é porque o acagaçado que vos escreve consegue picar o miolo com uma cama a ser empurrada por uma força invisível, lâmpadas a estilhaçar e crianças que falam com amigos sensíveis que só aparecem quando e a quem lhes convém). O volume 3 vai lá atrás, à raiz de todas as assombrações e, como é sabido, quando a coisa mete crianças, o factor medo dispara gratuitamente. Como não era hábito, há vinte e cinco anos, andar-se de câmara em punho a filmar tudo o que mexe, o pai (adoptivo) da pequenada – que faz vídeos para casamentos, vejam lá que sorte – instala um sistema de câmaras fixas em casa quando lhe começa a cheirar a esturro (e o fantasminha brincalhão desata às diabruras durante a noite). O resto é o habitual jogo do «A: Epá, olha-me isto! | B: Isto o quê? Tá mas é calado, pá. Só tu para acreditares nessa treta» e depois dá no que deu. Eu bem tentei avisar.

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